Essa frase vem lá da minha infância.
Os adultos falavam que os bons morriam logo. Já, os terríveis ficavam.
Ah, que alivio. Eu seria imortal.
Minha mãe dizia que eu era terrível
E não entendia o porquê era terrível querer brincar de pneu, no barro, com os guris
Não querer bordar, fazer crochê e aquelas coisas todas que uma guria era obrigada a fazer.
Simplesmente por ter nascido mulher.
Invejava a liberdade masculina. Nascer homem já permitia fazer tudo.
Escrevo para dizer que tudo que os adultos falam e fazem marca os pequenos.
A gente ensina quando estamos sendo nós mesmos. E não dando “aula de educação”.
Criança, lembro de mãe e tias furiosas. Sabem o que eu percebia? Os movimentos da boca, das mãos, dos olhos, o corpo se jogando em fúria. Nunca prestei muita atenção no conteúdo. Porque, antes dele, vinha o sentimento, a intensidade da emoção.
Para chegar a um lugar legal no relacionamento com as crianças, o melhor de tudo é olhar-se primeiro. Não para fazer ensaios do que falar. Mas para perceber como a gente se vê pouco.
Quando a criança nos incomoda ela está falando de nós e não dela.
É preciso honestidade como mães.
Fátima Torri
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