Coluna, Vida

Salve Evani Wolff

Evani Wolff viajou pelo mundo, viveu um grande amor com o professor argentino Daniel Osvaldo Carlos e por aqui deixou grande marcas e amizades. Uma delas foi o maior acontecimento cultural da história da Mata, sua cidade Natal, com uma apresentação de sua dança favorita, o tango. Ela partiu no mês de maio, deixando as coisas por aqui menos melódicas e encantadoras que quando tínhamos sua presença vibrante. Hoje, 15 de junho, dia de seu aniversário, sabemos que ela comemora a data em outro lugar. Nós, por aqui, agradecemos o privilégio de ter convivido com ela essa dança chamada vida.

Evani Wolff faz parte da história da Fala Feminina quando ainda era um blog ancorado no site da Fatto Comunicação. Primeiro cliente, depois amiga. Tenho certeza de que marcou a existência de quem conviveu com ela. No meu caso, por volta de 20 anos.

Corajosa, construiu uma vida para si rompendo barreiras nas áreas empresarial e pessoal. Separou-se do marido, apaixonou-se pelo professor de tango, 15 anos mais jovem,  e com ele conviveu por 15 anos. Uma vida, planejada por ela para ser feliz. Ela sonhava na meninice, em sua cidade natal, a Mata, com um homem moreno que a enlaçaria e, juntos, dançariam um tango. Ela saiu de uma casa de chão batido, mas chegou até Milão para estudar moda, fez roupas que ninguém antes havia sonhado em fazer: vestidos e biquínis de pele de ovelha deslanada. Buscou quem sabia, aprendia, sonhava  e tudo tomava a forma dela, perfeita.

Em fevereiro de 2019, comemorou, em pequena cerimônia com os amigos, o compromisso de união estável. Depois, ela e o marido viajaram para Paris. Em 2017, o ainda blog Fala Feminina fez um perfil da Evani (cliquei aqui ou confira no final deste texto).  Depois disso, viajou muito, acompanhada pelo companheiro Daniel, conheceu lugares incríveis, aprendeu sobre culturas e vidas diferentes e quando retornava, compartilhava generosamente suas experiências com os amigos em jantares temáticos, onde tentava reproduzir da melhor forma a experiência que tivera, com cardápios e decoração temática e alguma lembrancinha trazida da viagem, escolhida com carinho. 

Mas a viagem que ela provalmente viveu com maior carinho foi a temporada em Paris para levar a neta Sofia. A viagem com os netos meninos não aconteceu, não deu tempo,  mas foi tema de seus sonhos enquanto lutava pela vida, contra a Covid.

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