“É muito difícil definir quem sou. Mas se quem sou é aquilo que faço no dia a dia, sou isso: mãe de duas crianças, uma pessoa acelerada que gosta de fazer milhares de coisas, é no contato com a natureza onde diminuo o ritmo, sou curiosa por aprender mais do mundo. Leitora, escritora, poeta, fotógrafa. Acredito que a comunicação pode transformar o mundo externo e interno, e diariamente essa é minha intenção.”
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“Sou mãe, aposentada e sempre tive a certeza de que nós, mulheres, precisávamos de espaço, por isso a Fala Feminina me representa. Gosto muito de saber o que outras mulheres pensam sobre esse mundo feminino que é, em muitos aspectos solitário, e que em um espaço para nos expressarmos e melhor entendido, trazido à luz. Precisamos muito ser ouvidas e ouvir outras mulheres. O espaço nos recebe com essa porta por onde podemos entrar, sentar, ouvir e falar”.
A Fala Feminina surge da inquietação de Fátima Torri desde criança ao observar as diferenças entre os mundos masculino e feminino. Inquietação que seguiu em todas as fases de sua vida, que segue até hoje. Por que as mulheres andam sempre de cabeça baixa? Seja pra cozinhar, pra varrer, pra lavar louça, pra amamentar. Seria permitido a elas olhar o mundo de frente? Por que se colocam apenas em lugares de submissão, subalternos?
Deslocada, inadequada, fora do padrão, como se não fosse desse mundo. Assim Fátima sempre se viu. E, com o tempo, percebeu que muitas outras mulheres se sentiam da mesma forma, mas exercitavam estar dentro desse lugar que não era delas, em um pseudo conforto.
Com o acúmulo de questionamentos guardados ao longo da vida, Fátima resolveu dar voz às mulheres que, assim como ela, se sentem inadequadas no mundo. Que querem perguntar, debater, revolucionar. As estrangeiras do status quo.
Com vocês, todo poder de múltiplas e plurais Falas Femininas!
A Fala Feminina é escuta. Vem falar! Idealizada pela jornalista Fátima Torri.
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