Projeto, que iniciou como uma revista digital, transformou-se em uma plataforma de diálogo e reflexão

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Reportagem de: Coletiva.net (29 de janeiro de 2025)

Disponível em: coletiva.net

 

Criado em 2020, em meio à pandemia, o projeto ‘Fala Feminina’ nasceu com o propósito de dar voz às mulheres e abordar temas essenciais do universo feminino. Idealizado pela jornalista Fátima Torri, o espaço, que começou como uma revista digital, transformou-se em uma plataforma de diálogo e reflexão, crescendo ao longo dos anos e se tornando referência na escuta ativa das mulheres.

Inicialmente, a iniciativa utilizava o site e redes sociais para compartilhar entrevistas e conteúdos relevantes para o público feminino. Com o tempo, porém, ficou evidente que o ‘Fala Feminina’ ia além da simples divulgação de pautas: ele se tornava um espaço de acolhimento, onde as mulheres podiam compartilhar suas histórias e desafios.

Um olhar sobre o universo feminino

A interação contínua com mulheres de diversas realidades ampliou a percepção de Fátima sobre as dificuldades que atravessam a vida das mulheres. Questões como a sobrecarga de tarefas, a falta de tempo pessoal e o impacto social dos papeis tradicionalmente atribuídos às mulheres, emergiram como temas recorrentes no projeto.

O desejo de entender melhor essas vivências levou à criação da ‘A Fala das Mulheres por Fala Feminina’, em 2024. O estudo revelou aspectos profundos da vida das mulheres, apontando desafios como a solidão, o acúmulo de responsabilidades e a busca por um espaço de escuta genuína. Com mais de seis mil comentários analisados, a pesquisa confirmou a sede das mulheres por serem ouvidas e compreendidas.

Crescimento e Impacto

Com o crescimento exponencial do alcance do projeto – que passou de sete mil para 77 mil seguidoras no Instagram em poucos meses – e a criação do podcast ‘Fala Feminina’ no YouTube, o espaço de diálogo ganhou novas formas e formatos. O impacto da iniciativa chamou atenção de marcas interessadas em se conectar de forma mais autêntica com o público feminino. Parcerias como a websérie desenvolvida para a Britânia e colaborações com a Issviva, voltada para produtos da menopausa, firmam o projeto como um canal estratégico para o diálogo.

Para 2025, os planos incluem aprofundar as colaborações com marcas e expandir o diálogo para incluir também os homens, incentivando-os a compreender e se envolver nos desafios enfrentados pelas mulheres no cotidiano. Segundo Fátima, “muitos ainda estão desconectados da realidade feminina, desconhecendo o peso da carga mental relacionada ao trabalho, à casa e ao cuidado com a família”.

Com mais de 250 mil mulheres nos canais do ‘Fala Feminina’, tem o objetivo de reafirmar seu propósito, que é de amplificar a voz das mulheres e criar um espaço onde elas se sintam ouvidas e compreendidas. Fátima acredita, também, “que a transformação começa na fala, mas se concretiza na escuta – e é exatamente esse compromisso que move o ‘Fala Feminina’ em sua missão”.

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