Por Marô Vieira da Cunha Silva
Há uma multidão de pessoas idosas morando sozinhas, sem muita oportunidade de sair que não seja com seus filhos e netos. Pouco a pouco, elas estão perdendo a autonomia, principalmente por medo da insegurança crescente. Por outro lado, essas mesmas pessoas, que se aposentaram há algum tempo, querem resgatar a alegria de conversar, fazer novas amizades, conhecer lugares, sem nenhuma preocupação que não seja o de se divertir.
![](https://ambiente.consultorialuizemachado.com/wp-content/uploads/2021/09/Theatro-São-Pedro-1.jpg)
Para essas pessoas foi criado o ViverPoa. Angela Laurino e Maria do Carmo Soccol pensaram todos os detalhes de uma empresa, que se tornasse uma referência em passeios para pessoas idosas. No entanto, entre tantos detalhes, ficou faltando um durante o planejamento: o envolvimento de Angela com as clientes foi tanto, que ficou impossível saber quem estava se divertindo mais com as programações. Em pouco tempo, a ViverPoa, chegou a 2.238 inscrições para 308 passeios. Ler o relato dessa experiência no livro “O viver que nos alimenta” é bem mais do que saber sobre a fundação e desenvolvimento de uma empresa. É também conhecer a “personagem” Angela e a reinvenção da sua vida após os 60 anos.
![](https://ambiente.consultorialuizemachado.com/wp-content/uploads/2021/09/Almoço-restaurante-flutuante-em-Ipanema-color.jpg)
A pandemia a fez “sair da gaveta”. Desde o início dos passeios, anotava os comentários das clientes em uma agenda. Essas anotações lhe deram o insigh da publicação, escrita aos 68 anos, durante o período de isolamento, iniciado em março de 2020.
Ao escrever, Angela delineou sua autodescoberta, entre um e outro capítulo foi percebendo que nada, até então, a tinha emocionado tanto quanto planejar e executar a ViverPoa e sua proposta de levar pessoas idosas a passeios divertidos, gastronômicos e culturais.
![](https://ambiente.consultorialuizemachado.com/wp-content/uploads/2021/09/Vindima-na-Vinícola-Cainelli-1024x576.jpg)
Ao ler “O viver que nos alimenta”, percebemos o quanto somos capazes de armazenar juventude e envelhecer como protagonistas de cenários por nós construídos. Ao envelhecermos, nos alimentamos de tempo, que pode ser feliz ou triste. Angela resolve com maestria essa equação que se chama vida.
![](https://ambiente.consultorialuizemachado.com/wp-content/uploads/2021/09/Passeio-Cisne-Branco-1024x498.jpg)
SERVIÇO:
“O viver que nos Alimenta”,
De Angela Laurino
Valor: R$ 40,00
Para adquirir peça pelo whats da autora: 51- 9-9374-5115